19 de mar. de 2008

FEBRIL

A dor do vento espalha
Em horas de desalento
Uma cantiga que entalha
A voz mosaica do vento.

É uma canção machucada
Versos feitos de dores
Com Feridas e batucadas
Lágrimas, medo, tambores.

E num cortejo martela
Para além de se ver
Aquilo que não revela,
Tentando se esquecer.

Marcus Di Philippi

Um comentário:

Osvaldo Heinze disse...

Oi Marcus!
Prazer em conhecer teu estilo poético.
Gostei muito desse do vento...
"Retrata" fortemente àquilo que não vemos, mas que existe:
O mundo do vento.
Abraços!!!