Dados no ar
sorte ou azar
ninguém prevê
o que se sente e não se vê.
Tenho a garra na alma
e um espinho no coração
que dá um nó na garganta
de lembrar que nossa intimidade é estranha.
Rosto desfigurado
corpo refúgio do pecado
e fico contemplar essa sereia
que me embala em sua canção
perdendo a cabeça como Lampeão.
Rafael de Paula.
23 de jul. de 2008
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