3 de out. de 2008



Diazepan ESCRAVIDÃO

Diazepan levou meus sonhos
Passado sem lembranças
todas apagadas perdidas
escrava sou desta droga
Que esvaziou meu destino.

Meus medos são apagados
Meu corpo levita, entre delírio
Como um temporal me levas
Entorpecido por paroxetina.

Esperança que me leva
Para o futuro lúcido
como pedras repisadas
- no caminho, escuro-
minha lucidez se foi
junto levou meus sonhos.

Eliza Gregio

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