7 de jan. de 2009

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Pensamentos complexos com a necessidade de serem organizados, viram palavras desorganizadas gramaticalmente incorretas,eu não quero encontrar a perfeição da gramática e não aliviar a angustia,agonia,desespero e a violência que envolvem a essência e o drama da minha existência contaminada. Eu escrevo e escrevendo sinto que as coisas não possuem sentido,o sentido está em quem sente,até após refletir..
Toda coerência,toda coesão para os que capazes torna-se indiferente o léxico.
Escrever sem obrigação é como andar livre pela rua sem direção alguma,deixar o vento,a mente e sua vontade te guiar.
Alivia-me..transforma toda essa angustia em prazer...as palavras fluem nos meus dedos, e eu nem sabia que elas estavam lá.
Acordei do ócio mental do qual me encontrava,foi como um despertar,agora ver o meu pensamente sobre o papel é algo como um orgasmo individual,só que melhor.
Faço disso um habito,o habito de uma necessidade da vida que lateja em mim.Quero gritar mas percebo a solidão nos pratos secos na pia,no cabelo despenteado á dias.
Mas não faz mal agora eu percebi que ainda consigo pensar.

Um comentário:

Osvaldo Heinze disse...

Enviado via e-mail pelo contista/jornalista Hildebrando Pafundi.

Gostei da poesia, Minha tristeza é mais triste, de Osvaldo Heinze,porque ela trasmite lindas imagens, mesmo tristes, mas com ternura.Imagem é a linguagem da poesia, Parabéns amigo poeta. Saudações,Hildebrando Pafundi