29 de dez. de 2009

Macário Ohana Vangélis

Os olhos do poeta
Sereno e ambíguo
E suas ideologias
Trançadas em um eterno rastafári
Que não se desfaz

Os gestos sutis
De sua capa ao vento
Ao vento vai
Em lento caminhar
Poetizar o sussurro da noite
Poeta soturno
No escuro a filosofar:
Por que amanhece?

E amanhece o dia,
É que não morre esta poesia
Que tu fabricas
Em teu louco pensar...

Ederson Rocha

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