Onde cada paço e uma abertura que faço na mata
Sangro cada tronco que chora entre folhas quebradas;
onde deixo meu nome e o dele marcando o caminho.
Sinto o cheiro gostoso da mata que me acaricia aos poucos
Arranha-me sorrindo com o vento que me toca com violência
Esta aventura me aguça, aprofundo mata adentro sem medo.
Espreita-me por bichos que esconde entre os arbustos.
Seu cheiro me faz delirar ouço o piar da coruja e o cantarda passarada
a liberdade que eusinto e forte como o vento que balança meus cabelos
deito-me ao lado do lago espelhado cansada da caminhadescanso
acordo entre lençóis brancos e vejo que era apenas um sonho .
Eliza Gregio
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