Minha vontade é facultativa
tudo que aspiro
termina no mesmo dia.
Esquivo dos percalços
como um esgrima
sem perder a pompa
dessa gente altiva
que não vacila
nas suas convicções.
A comida é indigesta
e durante a sesta
serei acordado de súbito
por um pesadelo
tentando exorcizar
todos os medos
que nos invadem
e nos fazem prisioneiros
de seus caprichos.
E todo dia negocio
com um déspota
chamado destino
que faz da sua vontade lei
para que eu possa aceitá-la
sem titubear dizendo amém.
Rafael de Paula.
21 de mar. de 2008
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