Um dia, estúpido,
o buraco engoliu o meio da rua,
inimigo declarado da ordem e do progresso,
negativo.
Era grande e mais que intratável,
espinho para dentro da terra.
Lembrava a cova de um Titã,
evocava a queda de um anjo torto.
Órfão espetacular,
parou um país absurdo.
Foi fundo.
Rafael Puertas de Miranda
Poeta - Mogi das Cruzes - SP
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Um comentário:
Obrigado pelo espaço. Sinto-me honrado!
Evoé!
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