Há muito tempo me diziam
o mundo não é dos ingênuos
e requer muita malícia.
E assim fui crescendo
sem muita ambição
respirando com meu pulmão
esse ar que asfixia.
Olhei para uma garota
e a achei esquisita
toda emperequetada
dando beijos na esquina.
Queria uma mulher recatada
me apaixonei por uma libertina
ela me queria por inteiro
e com muito molejo foi me conquistando
demonstrando de que eu era o seu mundo
tão profundo quanto qualquer filosofia.
Com o tempo fomos mudando
e aquela brincadeira
começou ficar mais séria
ela queria casamento
e eu, viver o momento.
Apesar da minha mocidade
tinha que adquirir novas responsabilidades
já tinha os nomes dos filhos
uma chamaria Sofia e o outro Mateus
e nosso casamento (fico pensando)
será um grande jubileu
e terá a presença de Zeus.
Rafael de Paula.
21 de abr. de 2008
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