Uma tristeza no olhar
no horizonte avistado
tentando contemplar
a beleza que paira no ar.
Ela é tão perfeita
que parece uma miragem
ou uma propaganda de cigarros
que vendem o bonito vício
de acreditar que posso possuir
aquilo que se esfarela em minhas mãos;
fazendo da minha imaginação
o último recurso
de recordar os seus gestos
divinos aos meus olhos
fazendo crer que o óbvio
me é interessante.
E o retrato que guardo na estante
eternizou o instante
em que nossas mãos se uniram
num enlace fugidio.
Rafael de Paula.
26 de abr. de 2008
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