6 de abr. de 2008

PRADARIAS DO CORAÇÃO.

Com a força dos samurais
com o laconismo dos hai-kais
a gente constrói as rimas
em cima do que sente.

Com a alegria contida
será parida mais uma poesia
com a dor do amor
restrito a um olhar perdido.

Nas pradarias do coração
vejo essa paisagem
com muito afeto
e estou debaixo desse teto
pedindo sua mão.

E sem nenhum mistério
você me diz um não.

Já que levei um fora
o jeito é arrumar o cabelo
me olhar no espelho
em tom de galanteio narcísico
dizendo que isso
é tão natural e frequente
quanto beber água
e escovar os dentes.


Rafael de Paula.

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