Há um traço obrigatório,
Uma curva que detém,
Meu desejo incorpóreo,
Minha vida de alguém.
.
A eterna inconstância,
Num sofisma rudimentar,
Que me prende à distância,
Onde penso não estar.
.
E ao nível não tangível,
Desta forma obsoleta,
O existir é tão possível,
Quanto a idéia na gaveta.
.
O.T.Velho
15 de abr. de 2008
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2 comentários:
Oi amigo Francisco!
Talvez não saibas, mas sou um teu fâ.
Tens o poder de revelar o irrevelável da vida através dos poemas.
Mostras com clareza o medo (talvez) de um poeta materializar na vida a sua poesia para que ela não desintegre... não morra...
Parabéns!
Abraços!!!
Francisco,lindo poema, que só um poeta sencilvel, busca dentro da alma e leva ao poema tanto sentimentos,parabens.Um abraço
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