À noite sonhei sozinho numa nau contigo,
Como quem sonha saudar um antigo amigo...
A vi chegar dum terremoto e erigir da terra,
Abrir a fenda, cortar o céu, gerir a guerra.
Via-a correr livre pelos pântanos enlameada,
Olhava-a pela côncava lente arredondada.
Um Olhar disperso da persa, espessa psicodelia
De cores vibrantes, retina dilatada e eu te via...
Chegar com seu corpo repousado sobre o meu,
Numa cópula sagrada singrou os sonhos seus.
Numa chuva tenra fui molhado, no túnel adentrei.
Na cabeça por ti fui coroado, sou Líbido-Rei.
Meus olhos lacrimejaram ao olhar os olhos seus
Que adormeceram pra acordar nos sonhos meus.
Chris Clown Oliveira
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário