14 de mai. de 2008

MAR CÊ LO ROYA

Mar. Cê: Lo Roya.

Brutos espelhos da reflexão do mundo
Que quebram o brilho sereno distinto,
Não é mais animal que ânimas profundo
Quando não podes expor todo o instinto.

A virulência criou em nós tal assunto
Das redações expostas: Que nada sinto.
O escriba da desordem anda adjunto
A dor da glória que eu nunca pinto.

Quanto é que emana das suas entranhas
E quanto aflora do seu grunhido estranho?
Quando decides fazer da arte o tal tamanho

Sonho que das descobertas se assanha.
Seu âmago de pus e seda criou o que
No planeta guerra chamou-se: Fim!

Chris Clown Oliveira

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