14 de mai. de 2008

OH!... MINHA VIDA

Mulher: De Tórridos prazeres delinqüentes
Dos tácitos e tenebrosos espasmos,
Dos lábios riscados, macios, frementes;
Do olhar lunático de longínquos espaços.

Mulher: Do vago negar. Do escasso,
Porém constante sorrir dormente.
Unindo-me a ti, desfaço-nos n'um laço
E uno-nos a tudo por uma corrente.

Mulher: Da linear espádua amostra
Dos seios intrépidos e cintilantes,
Sua vulva única e úmida demonstra

O desejo do andrajo vil ou vacilante.
É doce seu suspiro a zumbir na orelha.
Mulher: Nova no ardor. Na malícia, velha!

Chris Clown Oliveira

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