Alguns detalhes, sorrisos e fanfarras,
Olhos deslumbrados que olham a esmo;
Estão relapsos, disléxicos são garras
Rasgando toda nossa alma em sesmo.
Perambulando possam pedestres pensantes,
Não dividirem o sensível, o nosso desmo.
Complexo está disperso o espesso estanque
Do nosso olhar que nos sangra mesmo.
Mas já que somos seres redundantes:
Dois peixinhos num aquário sem água,
Captamos a estética do belo ao grotesco.
Inventando um outro mundo, bem antes,
Que qualquer um se atenha às mágoas
Lembramos de se esquecer do nababesco.
Chris Clown Oliveira
14 de mai. de 2008
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