Que Poesia, pra ti, eu engendro
Que não seja uma burlesca mentira
E não compreenda o que tu és?
Que Poema eu posso arquitetar
Que não seja uma vergonha hilária
E, a ti, dedicar ou fazer presente?
Que Ode será triunfal na sua bela
Forma de não conter-se por motivo algum
Quando está querendo viver?
Que Epopéia fará jus a sua forma
Que não seja cômica, medíocre e vil
Perante tudo que tens pra dar?
Este poeta morreu com as palavras
Quando decidiu te amar com o verbo em carne.
Este poeta não é mais poeta pra você
Agora é apenas vontade, desejo e frustração
Na agonia constante de te querer e querer,
Mas saber eu nesta agonia não há constante.
Morra hoje comigo como nunca morrerá aqui
E amanhã, mais uma estrela brilhará no céu.
Esqueça tudo que eu disse ou escrevi
Vamos começar de novo a escrever o destino
Que nos impulsiona, sem medo, a agir.
Chris Clown Oliveira
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