Do outro lado do horizonte
Em uma terra distante
Onde o vento sopra o gemido dos aflitos,
E o frio se faz de abrigo.
Lá existe um amigo querido,
Que sai do seu recinto.
Para a labuta do dia,
Desconsolado não se irrita.
Sua aparência é de um valente,
Espera paciente o dia a frente.
Ele tem um desejo sublime,
Só quer ser amado mas, vive em regime.
As ações preciosas dele resulta em rejeição,
Pois seus companheiros não tem compaixão.
No aspecto físico é sério,
Mas no intimo não existe mistério.
Ele tem esperança de poder ser compreendido,
Não se intimida do imenso perigo.
Suas angústias são sua mola motriz,
Deixando-o forte impulsionando até os confins.
Sua simplicidade é uma honra,
Tem o peso e a extensão de uma âncora,
Verdadeiro argonauta ele é,
Navega com fúria pois tem fé.
Amigo tua ansiedade é minha,
Sei o que passas, já sofri.
Compartilho com sua agonia,
Não vou desistir de ti.
Fique ciente que os teus olhos também são meus,
As lágrimas que escorrem do rosto é a mesma que cai dos céus.
Mesmo distante a várias léguas,
Posso dizer que somos alma gêmeas.
19 de jun. de 2008
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