De que me vale a bela natureza,
Se em pessimismo, vendei meus olhos com a maldade,
Que escondeu de mim toda a beleza,
Que enxergaria ao ver os raios da verdade.
E a única coisa que eu pude,
Ao percorrer as trilhas más da juventude,
Foi concluir que essa vida é muito rude,
Pois não enxergava a realidade.
Por que ao invés de ir tocar
As flores lindas que florescem com o amor,
Permaneci muito tempo a tatear,
Pedras pontudas que só me trouxeram dor.
E a pedra que eu insisto
Em permanecer do lado,
São os erros cometidos
Que tem sempre me ferido,
Toda vez que são lembrados.
E enquanto eu os toco,
Me esqueço que a vida
Não se resume ao passado,
Mas se estende muito a frente,
Muito longe dessa trilha
Onde tenho caminhado
Ah meu Deus como eu desejo
Desfazer esse nó cego,
Dessa venda da maldade!
Para ver se eu enxergo,
O caminho correto
E consiga encontrar
No meio dessa floresta,
O bosque da felicidade,
Para ali eu residir,
E encontrar tranqüilidade.
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Um comentário:
Sai dessa, cara.
Olha pra frente, se sacote que a ziquizira sai.
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