Essas areias tão sós
Na vastidão da praia
olho para o chão
onde milhões de partículas
vem e vão com a água
com o vento, com o tempo...
Essas areias tão sós
não guardam ninguém
nem mesmo as lembranças
de nossos risos e cantos
roubados pelas ventanias
nem nossas lágrimas
que lhes infiltraram, evaporando
nem nossas pegadas
lavadas pelas marés...
Na praia somos todos iguais
temos os mesmos castelos
as mesmas estrelas
o igual abraço das ondas
o mesmo universo
e a melhor liberdade
ao olhar o barco, o horizonte
e ainda mais longe... tão longe...
que esquecemos do eu adulto
e reencontramos o eu criança...
Na vastidão da praia
olho para o chão
onde milhões de partículas
vem e vão com a água
com o vento, com o tempo...
Essas areias tão sós
não guardam ninguém
nem mesmo as lembranças
de nossos risos e cantos
roubados pelas ventanias
nem nossas lágrimas
que lhes infiltraram, evaporando
nem nossas pegadas
lavadas pelas marés...
Na praia somos todos iguais
temos os mesmos castelos
as mesmas estrelas
o igual abraço das ondas
o mesmo universo
e a melhor liberdade
ao olhar o barco, o horizonte
e ainda mais longe... tão longe...
que esquecemos do eu adulto
e reencontramos o eu criança...
Osvaldo Heinze
3 comentários:
Vc está cada dia melhor, amigo.
Parabéns.
Qdo abro o blog, a primeira poesias que leio são as suas.
Um sonho de poesia. Tão mágica quanto o mar.
Beijosss
É mesmo uma poesia agradável, delicada, e a interpretação dos seus significantes nos mistura com o vai e vem das ondas do mar, como desejou o poeta, é o sinal do bom poema. Abraços. Domingos.
Postar um comentário