27 de abr. de 2009

Nascente

Fatos incertos, incorretos.
Afagos de luz escorrem em seus lábios.
Fugaz pensamento gravitando em versos.
Vagos intelectos tolos em consenso.

Fatos incertos, indiretos,
Refletem tortuosos em seus olhos...
O obscuro, o inconciente, a nascente...
Dois universos paralelos... tão incertos.

Não chores pelo incerto...
Não fujas do que sentes.

Fatos incertos, incompletos.
Fantasmas como flores em seus sonhos.
O que eu sinto, eu não sinto... me desfaço...
Ao acaso rogo tudo que eu desejo.

Fatos incertos, inquietos...
Meros egos tortos e fora de foco.
Um mecanismo inconciente e negligente.
Sua presença me transcende... despresível.

A face que renego, é seu lado intransigente...
Me digas o que eu quero, e não me vem a mente...

Não chores pelo incerto...
Me digas o que sentes.

(Eduardo Santos... + ou - em 2001)

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