Assim como ratos no labirinto
Somos adestrados por outros mecanismos
Para aceitarmos qualquer coisa.
Moldando o cidadão a gente constrói o operário indiferente
O Burguês entediado com seu golfe
E quem a tudo isso nega passa como bobo.
Quem defende os verdadeiros ideais do povo
Dispensa glamour e estátuas
Não deseja ser adorado como um Deus.
Cristo flagelou-se na cruz e fora escarnecido
Sócrates provou da cicuta
Quando isso cessará.
Será que meu empenho e intelecto são dignos de serem admirados
Ou faço de escárnio todos que por puro bom senso
Almejam um futuro melhor para a próxima geração.
Quantos morreram por uma sociedade mais justa e não ouviram
Sequer um muito obrigado!
Espero que a verdadeira arte não seja corrompida
Para tornar-se o próximo ópio do povo
E que a política do pão e circo
Não faz com que façamos vista grossa
Para todas as mazelas que estão próximas de nosso ninho.
Rafael de Paula
3 de set. de 2009
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