O verbo que outr’ora fez-me subir as alturas,
Hoje me converte na mais vil das criaturas.
O dom da fala que minha língua tanto explora,
É agora uma palavra ritmada e morta.
Os versos que cantavam o Amor e a Vida,
Não passa agora de uma letra corrompida.
Agora minh’alma de meu corpo foge,
Estando eu agora a escrever versos como quem morre!
Apenas aquela a quem feri de morte devido a má conduta,
É que pode salvar-me desta morte súbita.
(Agni... escrito em algum lugar de 2008)
6 de set. de 2009
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