7 de fev. de 2008

AINDA ONTEM

Ainda ontem,
quando seguíamos juntos
perdidos diante do horizonte perplexo,
Me havias perguntado
se o sentimento que a ti
devoto contém a essência do amor.

Bem, não sei ao certo...
como seria possível,
definir um sentimento?
Como seria possível restringi-lo?
Dotá-lo de uma qualificação?

Não sei!...
Como seria possível amar a ti?
Não seria isso acaso
simplificar o amor
E resumir-te
a um sentimento?

Não seria isto, talvez,
definir-te quando o
que sinto transcende
todas as possibilidade
de fazê-lo?

Concluo assim
que não te amo!

Amo-te mais que o amor
portanto não te amo...
E nunca amarei...

E o amor que tange este corpo
desgastado pelos anos
é mais que amor...
É a doce veneração de todos
os sentimentos...

Devoto-me a este amor
mais que ele a si próprio
Então também não amo.

Mas digo-te sinceramnete
busco aprendê-lo...

Quem sabe num dia desses
Quando o horizonte
nos convidar novamente
para com ele
nos avistarmos
possa eu responder-te

Marcus Di Philippi

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