7 de fev. de 2008

Alma
Sopro da Vida
Não cabes mais
Dentro dos teus limites

Transcendes-te
Rumo ao encontro
De todos os desencontros

Ao impossível
De todos os possíveis…

Evades-te
Nas dunas brancas
Das praias desertas

Respiras
Pura
A virgindade da Natureza

Escutas
Em silêncio
Os sons primordiais

Das profundezas
Do mar
Salgado

Ora verde
Ora azul
Ora vermelho

Manchado
Pelo sangue dos corpos
Derramados

Quantas batalhas
Quantas guerras

Nas águas cristalinas
Foram sepultadas…

Alma
Co-afim com o mar

Em revolta
Te moves

Em calmaria
Descobres
A eterna beleza
Das coisas simples

Aí estás
No correr
Das águas

Ao turbilhão do mundo
Nem sempre escapas…

Isabel Rosete
06/07/07
26/01/08

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