Chuva, carros
silêncio,
nuvens carregadas,
gosto azedo do
dia anterior,
rostos em pânico...
Uma desordem
desconhecida e
calada...
Amiúde me vejo
no espelho,
como uma cidade,
onde os homens
caminham taciturnos
e infelizes,
buscando
sair de um peso
desconhecido...
Da janela me espreita,
em uma coreografia
arritimada,
um rosto que desenha
palavras
sem sentido...
Ele, de certo,
busca a mim
e eu não busco nada...
A cidade
Que dirão quando souberem
Que tudo foi uma mentira.
7 de fev. de 2008
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