24 de abr. de 2008

FILHOS DE EVA

Os eternos
Não se contiveram em aprender,
Almejaram um maior saber.
Foram além
Do que não deviam compreender,
O que nunca lhes pertenceu.
Ora, eu
Fiz-me cego para não ver
A verdade: O tempo e a eternidade
São uma mesma unidade.
O inimigo da brevidade
É qualquer ilusão.
Agora,
Eu sei que a pretensão
Não é maior que a queda.
Os céus
Não pertencem aos mortais.
O confinamento é a Terra,
Para sempre
Ou para nunca mais.
No exílio,
A paz torna-se ódio
Letal . . . . . . . .
Fatal . . . . . . . .
Mas jamais
Imortal.

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