8 de mai. de 2008

FINGIMENTO

E ele sonhava caravelas,
Com medo de ser navio,
Com suas águas amarelas,
Num imenso mar bravio.

Nunca quisera ser porto,
Pois o porto só abriga,
O cargueiro feio e morto,
E a caravela antiga.

E pensava tão distante,
Na sua inventada razão,
Como um fio de barbante,
Segurando a embarcação.

O.T.Velho

Um comentário:

Eliza Gregio disse...

Fransisco sou apenas um barquinho a beira mar, mas sonho em ser um lindo avião para poder voar longe sem orizonte, lindo poema gosto de seus poemas Uma braço amigo

Eliza Gregio