eu vejo o crepúsculo
de uma manhã que ilumina
a húmus deste planeta
de coisas que acontecem
eu sinto o que está comigo
a ausência de algo
um vazio que transborda
e eu me retiro...
para quê opinar?
a decadência derradeira do mundo
é circunstancial
assim como o crepúsculo que nasce
mas sinto a falta,
um sorriso de criança
algo tão bonito
como o brilho da aurora
que vem a completar a ausência
e da própria ausência
flores que murcham
gases lacrimogêneos
e sentimentos estéreis
ante a minha idéia inútil
de querer consertar...
Ederson Rocha
22 de jun. de 2008
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