12 de jun. de 2008

REPENTE

De repente não mais que de repente
(Expressão de Vinícius de Morais)
Fez-se poesia como nunca mais
Desde os tempos azuis de antigamente

Na transcedência efêmera de um mote
O eterno congelou-se num repetene
E fustigando o limbo do presente
A voz do cantador se fez chicote

De repente o sertão virou cidade
A fantasia virou realidade
O improviso inseriu-se nos anais

O nordeste brotou em chão paulista
Trazendo à retilínea futurista
a poesia dos nosso ancestrais

Arischans

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