9 de out. de 2009
Placebo
Placebo
verte nos orificios
o vazio
flui junto ao vermelho
bolhas de "nada"
trombos de dor abrem passagem
entre as bolhas naufragadas
exala
o inodoro
sabor insipido
de um grito mudo
em ecos desconexos
a luz fosca
o ceu encoberto
a ausencia da lua
comungam desta "pane"
eis-me aqui
inerte a vida
embebida na essencia amarga
do instante
que me rouba o sorriso
Rosane Oliveira
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4 comentários:
Muito bom, o uso de termos médicos que se resignificam-se no poema.
Além dos versos enxutos.
A pontuação esta um pouco estranha, pois hora se usa a formal e hora não.
Poderia se optar por se limpar todos os acentos e maiúsculas. (Sugestão, bem claro.)
Edson, to começando a gostar desta historia de tirar pontos, acentos e letras maiúsculas...será que ficou melhor??
Tua avaliaçao é legal pra mim...obrigadinho!
Para mim ficou melhor, embora temos que tomar muito cuidado em dar opiniões. Algumas pessoas não gostam, acreditam-se gênios prontos, como se a poesia não fosse o fruto de grande trabalho.
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