Digo que as caravelas são,
O meu anseio de conhecer,
Nos mares que existirão,
Aqueles que não posso ver.
Ergo os olhos do penhasco,
Para além de ver o mar,
Sou um navio sem casco,
E desisti de navegar.
Pois no abismo derradeiro,
Do horizonte sem vela,
Me tornei o mundo inteiro,
E perdi-me caravela.
O.T.Velho
25 de jun. de 2008
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Um comentário:
ô Francisco até ia postar algo, mas não estaria digno de estar em cima deste poema....
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